segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Como superar o Medo e fazer dar certo


Eu costumo escutar das pessoas os mais variados tipos de medo.

Entre eles medo da solidão, do desemprego, da traição, de uma doença grave, de ser assaltado, medo de relacionamento...

O medo, na sua essência, faz parte do nosso instinto de sobrevivência. É uma reação de proteção a uma situação que represente perigo, é algo necessário para nossa preservação.

Mas o que percebo em algumas histórias vai além disso.

Por exemplo uma pessoa que já se relacionou várias vezes e a relação acabou mal, pode ter ficado marcada a ponto de não conseguir mais investir em um novo projeto afetivo.

A partir de algumas experiências com final infeliz, ela cria a crença de que todo o relacionamento acaba em tristeza.

Nós fazemos muito isso, criamos algumas crenças por medo.

É como se assim já definíssemos que é melhor evitar tal situação, assim não sofremos de novo.

E por defesa acabamos não nos dando mais a chance de uma boa experiência.

E o inverso também acontece.

Quem se convence, por exemplo, de que é um ótimo profissional, passa a viver sem conflitos nessa área, e se não tem conflito as coisas fluem.

Conheci muitas pessoas bem-sucedidas na área afetiva, assim como na área profissional.

O que elas têm em comum é a crença de que sempre pode dar certo.

Pensando assim, talvez a melhor forma de enfrentarmos o que nos causa medo, é acreditar que a próxima história poderá ser sim, diferente. E correr atrás da prova positiva.

Exercitar um olhar positivo pode fazer muita diferença num novo passo, já que o fato de estar atento para a nova situação pode permitir maior análise e cuidado no caminho.

Quando mudamos nosso jeito de olhar para algo, automaticamente tudo sai diferente.

Se a percepção muda, muita coisa pode mudar.

O segredo está em aprender a analisar antes de cada escolha, seja na escolha de uma pessoa para se relacionar, seja avaliando sem pressa se ambos são compatíveis, seja dando um passo de cada vez, com clareza e mais consciência.

Sempre avaliando como agia antes, e que formas tem agora como opção para conduzir.

O problema está em sempre fazer igual sem observar detalhes, sem medir consequências óbvias ou até mesmo, nesse caso, se entregar sem olhar para o outro, sem perceber o que, muitas vezes, está claro, como quando as diferenças são grandes demais, já que uma das bases de uma relação é ter objetivos em comum.

Muitas vezes uma história que terminou mal, já dava indícios disso desde o começo.

Assim como na escolha errada por um tipo de carreira ou trabalho (que não tem nada a ver com nosso perfil) pode sair pela culatra.

Precisamos aprender que fazer dar certo depende somente de nossas atitudes e escolhas.

Não adianta colocar o medo na frente e não agir com realismo.

Se fizermos assim, a chance de dar certo pode aumentar e muito, evitando que a culpa seja da tal falta de sorte.

Rosangela Tavares





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